quarta-feira, 18 de outubro de 2017

LIÇÃO 19


Pisca-pisca lá no céu


Já experimentou olhar para o céu noturno em uma região afastada dos grandes centros urbanos? É uma visão maravilhosa. Com um pouco de cuidado, em uma noite sem Lua, percebemos a presença de milhares de estrelas, com diferentes cores e intensidade de brilho.


Por que as estrelas brilham?


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Quem responde é o físico Adilson de Oliveira, da Universidade Federal de São Carlos – que também admira as estrelas azuladas, amarelas e vermelhas cintilando. “As estrelas, embora nos pareçam apenas pequenos pontos brilhantes no céu, são gigantescos aglomerados de matéria – principalmente hidrogênio e hélio – que estão em altíssimas temperaturas”, conta.




Existem estrelas de tamanhos muito variados. A quantidade de massa e a temperatura de cada estrela determinam o seu tamanho e a sua cor. (foto: ESA/Nasa)



Essas temperaturas, em conjunto com a alta pressão do interior das estrelas, fazem com que ocorra uma reação conhecida pelos físicos como fusão nuclear, que é o que dá origem ao brilho das estrelas. Ela acontece quando os átomos de hidrogênio colidem em alta velocidade, formando átomos de hélio e liberando energia em forma de luz.

No Sol, a estrela mais próxima de nós, a cada minuto, 36 bilhões de toneladas de hidrogênio são convertidas em hélio por meio da fusão nuclear. O ritmo parece alucinante? E é. Mas não precisamos nos preocupar: “a massa do Sol é muito grande e ainda levará cerca de 10 bilhões de anos para o Sol converter toda a sua massa de hidrogênio em hélio”, garante o pesquisador. 

Isso quer dizer que nossa estrela central ainda brilhará por muito tempo…

Para concluir, assista o vídeo abaixo, que explica detalhadamente como nasce uma estrela e o que a faz brilhar...