quarta-feira, 29 de novembro de 2017

ÚLTIMA LIÇÃO

 

O segredo do Papai Noel

A coluna ‘A aventura da física’ explica como seria possível para o bom velhinho entregar presentes no mundo inteiro em uma só noite


Outro dia uma criança comentou comigo o quão incrível era o fato de o Papai Noel conseguir entregar todos os presentes de Natal em uma única noite, porque o bom velhinho tinha “apenas 12 horas” para dar conta do recado. Rodar o mundo em 12 horas realmente parece impossível, mas, felizmente, o raciocínio do meu amiguinho está incorreto e o Papai Noel tem bem mais tempo para fazer seu trabalho.
(ilustração: Ivan Zigg)

Papai Noel precisa entregar os presentes das crianças do mundo inteiro em uma só noite. Como será que ele consegue?                                                                             

Responda nos comentários a sua opinião de como o papai Noel  pode fazer para conseguir entregar os presentes das crianças do mundo inteiro em uma única noite!
 
Após o registro do seu comentário, continue  embarcando nesse curioso mundo da física que eu adoro, para descobrir a resposta! 

Espero que gostem...
Boas Festas queridos alunos!
Abraços, Bruna Coelho.

Embora seja complicada, a tarefa do Papai Noel é facilitada por alguns detalhes. E nem estou me referindo ao fato de que algumas crianças menos precavidas podem não ter se comportado bem ao longo do ano, poupando ao Papai Noel o trabalho de entregar alguns presentes. Estou pensando em alguns fenômenos relacionados aos movimentos da Terra!

Em primeiro lugar, a Terra gira em torno de um eixo imaginário que atravessa o planeta desde o polo Sul, na Antártica, até o polo Norte – e, portanto, passando bem no meio da casa do Papai Noel, a julgar pelo que dizem do endereço de sua residência. A Terra gira de oeste para leste, de modo que, quando cai a noite do dia 24 de dezembro nos países mais a leste, como o Japão e a Nova Zelândia, ainda é dia do outro lado do mundo, que ainda está virado em direção ao Sol – aqui no Brasil, por exemplo, há uma diferença de fuso horário de 12 horas em relação ao Japão.

Assim, muito provavelmente o Papai Noel começa a entregar os presentes pelo extremo oriente (Japão, Coreia, China, Filipinas) e pela Oceania (Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné e o bando de pequenas ilhas da Polinésia e da Micronésia). Depois, ele pode seguir em direção ao oeste, enquanto estes lugares seguem madrugada adentro.





A noite de Natal não acontece simultaneamente na Terra inteira. Ela começa no extremo oriente e vai avançando para o oeste, conforme o planeta gira em torno de si mesmo. Note que a região de noite no hemisfério Norte, próximo ao solstício de inverno (deles), é maior do que no hemisfério Sul. (imagem adaptada de Wikimedia Commons)



À medida que Papai Noel vai distribuindo seus presentes em direção aos países seguintes, na Ásia (Mongólia, Índia etc.), a Terra vai girando. Se o bom velhinho quiser deixar todos os presentes precisamente à meia-noite, quanto tempo ele terá para realizar a tarefa?

Vamos pensar um pouquinho: será meia-noite num determinado local quando este lugar estiver no meio da face da Terra que está virada de costas para onde está o Sol. Ora, mas enquanto a Terra gira, vários lugares vão passando por este ponto do espaço. Quanto tempo levará até que todos os lugares da Terra tenham passado por este ponto? O tempo de a Terra dar uma volta completa, ou seja, 24 horas.

Embora a noite, em cada lugar específico, dure mais ou menos 12 horas, é possível permanecer à meia-noite do dia 24 para o dia 25 de dezembro por 24 horas, se você conseguir se movimentar de leste para oeste na mesma velocidade com que a Terra se movimenta de oeste para leste. É como se você estivesse subindo numa escada rolante e começasse a descer, andando, na mesma velocidade com que a escada debaixo de seus pés está subindo: para alguém que está do lado de fora da escada rolante, é como se você não estivesse saindo do lugar.

De fato, seria possível permanecer para sempre à meia-noite fazendo isso, mas, quando o mesmo lugar passasse de novo por você, a data mudaria e não seria mais a meia-noite de 24 para 25 de dezembro, e sim a meia-noite de 25 para 26.


A imagem mostra as diferenças de horários entre as várias regiões do globo. Enquanto, no horário de Brasília, comemorarmos a virada do dia 24 para o dia 25 de dezembro, no Japão já serão 11 horas da manhã do dia 25! (imagem: Wikimedia Commons)



Bem, concluímos que o bondoso velhinho tem 24 horas para deixar os presentes debaixo das árvores de Natal, em vez das 12 imaginadas pelo meu coleguinha. Mas eu acho que é ainda mais fácil do que isso. Se o presente não tiver que ser deixado exatamente à meia-noite, mas em qualquer momento ao longo da madrugada, Papai Noel ganha mais umas quatro ou cinco horas, que é o tempo que os países mais a oeste (costa oeste dos Estados Unidos e do Canadá, Equador, Peru, Chile etc.) vão levar ainda no escuro antes do amanhecer.

Finalmente, a imensa maioria da população mundial vive no hemisfério Norte, e o Natal ocorre praticamente no solstício de inverno de lá, quando a noite é mais longa. No hemisfério Sul, estaremos próximos do solstício de verão, com dias mais longos e noites mais curtas. Mas como somos menos pessoas em relação ao hemisfério Norte, acho que, para o Papai Noel, compensa.

Assim, ele ganha aí também mais algumas horinhas de noite, dependendo da latitude do lugar – para lugares mais próximos do polo Norte, a noite vai se alongar bastante, enquanto, para lugares mais perto da linha do equador, só um pouquinho. Ele deve ter algum trabalho com a Índia e com a Indonésia, que são países muito populosos e relativamente próximos do equador, mas, por sorte, boa parte dos outros países populosos fica em latitudes maiores e, portanto, o bom velhinho pode tirar proveito das horas extras de noite do inverno.

É a física dando uma ajudinha para que a magia do Natal funcione direitinho!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

LIÇÃO 21



RESTO MUITO ÚTIL
Você sabia que plantas podem virar telas de TV?



A plantação de alimentos e outros vegetais é a principal atividade econômica do Brasil. Mas, apesar de ser muito rentável e importante, a agricultura gera uma enorme quantidade de restos que, na maioria das vezes, vão para o lixo. Para tentar reverter esse cenário de desperdício, cientistas estudam modos de reaproveitar esse material. É possível reutilizá-los na produção de potes plásticos, móveis até em telas de televisão e celulares!



A casca do coco pode ser reaproveitada na confecção de móveis tão resistentes quanto os de madeira. (foto: Chandrika Nair / Flickr / CC BY 2.0 )




De acordo com o pesquisador em tecnologia João Paulo Morais, da Embrapa Algodão, muitos resíduos de atividades agrícolas podem ser transformados. É o caso da cana-de-açúcar, do algodão, do sisal, do coco e de outros alimentos.



Os restos de algodão que não são usados para fazer roupas são transformados em nanocristais de celulose, estruturas super-resistentes que podem ser usadas para fabricar embalagens e materiais que substituem o plástico, entre outros. Empresas japonesas trabalham na aplicação desses cristais em telas de TV e celular. “Os nanocristais de celulose têm uma resistência mecânica muito parecida com a do aço, por isso são muito úteis”, explica João Paulo.







O algodão pode ser aplicado na produção de telas de TV e de celulares. (foto: Martin LaBar / Flickr / CC BY NC-2.0 )



Outro vegetal que pode ser reaproveitado na indústria é o sisal, uma espécie de planta muito comum no Brasil. Ele pode ser usado em substituição ao plástico ou na construção civil, para reforçar o concreto. Da casca do coco também já é possível fabricar painéis e compensados ecológicos usados na fabricação de móveis.



A ideia é muito legal e ajudaria a reduzir o lixo e seu impacto no meio ambiente. Porém, essas tecnologias ainda não são amplamente usadas no Brasil. Segundo o pesquisador, este é um grande desafio que depende ainda do barateamento de todos esses processos.



Responda nos comentários a sua opinião sobre o assunto desta lição. Você acha importante investir neste recurso? Justifique sua resposta. 








quarta-feira, 1 de novembro de 2017

LIÇÃO 20


E se a Terra parasse de girar?


Responda nos comentários, a sua opinião sobre o que poderia acontecer se a Terra parasse de girar.

Após sua postagem, confira a resposta para a pergunta acima!




Já estamos acostumados a ouvir: a Terra gira o tempo todo, em torno de si mesma e ao redor do Sol. Mas… o que aconteceria se nosso planeta deixasse de fazer esses movimentos? 


Já pensou? Se a Terra parasse de girar, estaríamos encrencados! (Imagem: Nasa / Wikimedia Commons)



“Se a Terra parasse de girar em torno de seu próprio eixo de rotação, o dia passaria a ter um ano”, explicou o cientista. “Durante seis meses no ano nós veríamos o Sol, logo, estaríamos na parte diurna do dia; mas nos outros seis meses não veríamos a luz solar, e por isso estaríamos na parte noturna do dia”.

Que loucura! Segundo João, as consequências seriam desastrosas para a vida na Terra, pois animais e vegetais não são adaptados para viver nessas condições. As noites seriam muito mais frias e os dias, muito mais quentes!

Já se a Terra parasse de girar em torno do Sol, escaparíamos de nossa órbita usual e passaríamos a fazer uma trajetória em linha reta no espaço, cada vez mais longe da nossa estrela. Para entender melhor: imagine que você está girando uma pedrinha amarrada em um barbante. Se, de uma hora para outra, a pedra se soltasse, sairia voando em uma trajetória independente da força que a mantinha em rotação.

“Eventualmente, passaríamos a estar tão longe do Sol que não teríamos mais dias, apenas noites”, conta o astrônomo. Nesse caso, as formas de vida que hoje habitam nosso mundo também não sobreviveriam. Felizmente, não há nenhum indício de que a Terra possa parar de girar – nosso planeta deve continuar nesse movimento de gira-gira por muito tempo!

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

LIÇÃO 19


Pisca-pisca lá no céu


Já experimentou olhar para o céu noturno em uma região afastada dos grandes centros urbanos? É uma visão maravilhosa. Com um pouco de cuidado, em uma noite sem Lua, percebemos a presença de milhares de estrelas, com diferentes cores e intensidade de brilho.


Por que as estrelas brilham?


  • Antes de conferir a resposta, registre nos comentários a sua explicação para esta pergunta! 



Quem responde é o físico Adilson de Oliveira, da Universidade Federal de São Carlos – que também admira as estrelas azuladas, amarelas e vermelhas cintilando. “As estrelas, embora nos pareçam apenas pequenos pontos brilhantes no céu, são gigantescos aglomerados de matéria – principalmente hidrogênio e hélio – que estão em altíssimas temperaturas”, conta.




Existem estrelas de tamanhos muito variados. A quantidade de massa e a temperatura de cada estrela determinam o seu tamanho e a sua cor. (foto: ESA/Nasa)



Essas temperaturas, em conjunto com a alta pressão do interior das estrelas, fazem com que ocorra uma reação conhecida pelos físicos como fusão nuclear, que é o que dá origem ao brilho das estrelas. Ela acontece quando os átomos de hidrogênio colidem em alta velocidade, formando átomos de hélio e liberando energia em forma de luz.

No Sol, a estrela mais próxima de nós, a cada minuto, 36 bilhões de toneladas de hidrogênio são convertidas em hélio por meio da fusão nuclear. O ritmo parece alucinante? E é. Mas não precisamos nos preocupar: “a massa do Sol é muito grande e ainda levará cerca de 10 bilhões de anos para o Sol converter toda a sua massa de hidrogênio em hélio”, garante o pesquisador. 

Isso quer dizer que nossa estrela central ainda brilhará por muito tempo…

Para concluir, assista o vídeo abaixo, que explica detalhadamente como nasce uma estrela e o que a faz brilhar... 



quinta-feira, 28 de setembro de 2017

LIÇÃO 18


O que seria de nós sem eles?
Livro apresenta os 100 inventos mais importantes da história da humanidade



Olhe à sua volta. Pense em tudo o que você já aprendeu e responda nos comentários: qual é a invenção mais importante de toda a história da humanidade? O computador? A televisão? Em meio a tantas descobertas, é bem complicado definir aquelas que são as mais importantes, não é?

Apesar disso, o escritor americano Tom Philbin não desanimou frente ao desafio. Ele fez uma lista com as invenções que considera dignas de nota e selecionou uma centena para apresentar no livro As 100 maiores invenções da história , publicado pela editora Difel.


Fruto de muita pesquisa e reflexão, a obra traz a roda como a primeira colocada do ranking – nada mais justo, já que, se olharmos com cuidado, essa antiga invenção está presente em quase tudo à nossa volta. Mas existem muitas surpresas, como a presença do vaso sanitário na lista e, acredite, em boa colocação!

Mas qual a importância de uma invenção? Melhorar a vida do ser humano? Torná-la mais confortável? Como é muito difícil responder a essa pergunta, você pode não concordar com as escolhas de Philbin. Então, que tal fazer sua própria lista, com as maiores invenções da humanidade na sua opinião? Antes, no entanto, vamos conhecer a fantástica história de algumas delas. A posição de cada uma no ranking das 100 mais está entre parênteses, para você concordar ou… discordar!

O papel (12ª)

A história do papel começou na China, há quase dois mil anos. No ano 49 antes de Cristo (a.C), os chineses já fabricavam papel a partir de cascas de árvores, de bambu e de uma planta chamada cânhamo. Da China, o papel chegou ao Japão (onde era usado também para fazer bonecas, leques e até divisórias para casas!) e à Europa, por meio dos árabes. O papel como conhecemos hoje começou a surgir em 1852, quando passou a ser produzido a partir da polpa da madeira.

Os óculos (16ª)


Os primeiros óculos surgiram entre 1268 e 1289, em Veneza, na Itália. Mas eles não eram bem como conhecemos hoje. Na verdade, nem mesmo as lentes eram feitas de vidro e sim de um mineral chamado quartzo! Por quê? Simples: o vidro ainda não havia sido inventado! Além disso, durante um bom tempo, as lentes foram coloridas, pois se acreditava que a lente branca deixava passar muita luz. O preço salgado – chegavam a custar o equivalente a milhares de reais – permitia que só os mais ricos possuíssem óculos, mas em muitos lugares, como na Inglaterra e na França, ele só era usado em segredo, escondido de todo mundo. Na Espanha, por outro lado, quem usava óculos era visto como alguém de maior importância e dignidade. Vai entender!

O vaso sanitário (20ª)

Apesar de relatos sobre vasos sanitários existirem há mais de quatro mil anos na Índia, foi somente no século 18 que ele se popularizou. Os primeiros modelos foram criados em 1596, mas só em 1738 foi inventada uma privada com válvula de descarga e apenas em 1775 surgiu o primeiro vaso que mantinha sempre água no fundo, diminuindo os odores. Antes disso, as pessoas se livravam dos dejetos enterrando-os nos bosques, atirando-os pela janela nos esgotos a céu aberto ou nos rios.

A anestesia (34ª)

Já pensou fazer uma operação sem anestesia? Pois há cerca de 200 anos, não havia escolha. Afinal, a história da anestesia só começa no século 18, quando se descobriu que o óxido nitroso deixava as pessoas insensíveis à dor. Em 1842, pequenas cirurgias começaram a ser feitas com éter – uma substância parecida com o óxido nitroso – como anestésico. Porém, a anestesia só passou a ser oficialmente empregada quatro anos depois e logo surgiram técnicas e compostos que permitiam anestesias locais. Pense bem: será que, sem a anestesia, a maioria dos nossos avanços na medicina seria possível?

As embarcações de madeira (40ª)



Durante milhares de anos, os barcos de madeira permitiram que o ser humano explorasse o mundo, comercializasse suas mercadorias, entre outros feitos. Os primeiros barcos aparentemente foram construídos por volta de 4000 a.C., pelos fenícios, povo que vivia no Oriente Médio. Com barcos com uma única vela, 60 metros de comprimento e até 200 remadores, eles foram os primeiros a fazer sucesso com o comércio marítimo. Séculos depois, os gregos dominaram os mares e criaram embarcações mais longas, voltadas para a guerra.

O relógio (44ª)

Não é de hoje que o ser humano procura marcar o tempo. Há 5000 anos, os egípcios já se orientavam por meio das sombras projetadas pelo Sol. O primeiro tique-taque de um relógio, porém, só foi ouvido em 1285, com a invenção do mecanismo capaz de mover as engrenagens em intervalos regulares. Nessa época, os relógios possuíam apenas o ponteiro das horas e eram bastante imprecisos. O ponteiro dos minutos só apareceu em 1680 e o dos segundos, anos depois. A partir da década de 1930, surgem os relógios de quartzo, digitais, os mais utilizados hoje em dia.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

LIÇÃO 17


Descoberta por acaso
Uma nova espécie de peixe da Amazônia



Lambari, surubim, arraia, tucunaré, pirarucu, traíra, dourado, poraquê… Os rios e lagoas do Brasil abrigam muitos peixes. São mais de três mil espécies registradas pelos cientistas. E esse número aumenta a cada ano com a descoberta de novas espécies. Em agosto de 2017, essa longa lista ganhou mais um representante encontrado bem perto da cidade. Acompanhe…


(foto: de Pinna e colaboradores / Zoological Journal of the Linnean Society, 2017)

Com corpo comprido e nadadeiras transparentes, os peixes da nova espécie medem até 15 centímetros de comprimento. Eles se alimentam de pequenos invertebrados, como camarõezinhos de água doce.


Tudo começou em 1999, quando Ilse Walker, cientista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), procurava pequenos animais, como insetos e camarõezinhos, em um igarapé no rio Tarumã-Mirim, na capital do Amazonas, Manaus. Os igarapés são estreitos canais do rio, geralmente de águas rasas e que percorrem o interior da floresta, sendo bastante comuns na Amazônia.

Durante o trabalho, Ilse acabou capturando um peixinho de corpo comprido, com pouco mais de 2 centímetros. Ela o levou para o Inpa, onde colegas ictiólogos – especialistas em peixes –notaram ser um peixe jovem, mas não conseguiram identificar sua espécie.

A partir daí, os cientistas passaram a procurar nos igarapés amazônicos por mais peixes como aquele. Isso os permitiria preparar uma descrição mais detalhada das suas características, especialmente dos animais adultos. Aos poucos, e graças a muito esforço, novos peixinhos foram sendo encontrados em pequenas poças d’água na mata, enterrados entre amontoados de folhas mortas.

(foto: de Pinna e colaboradores / Zoological Journal of the Linnean Society, 2017)

Os peixinhos foram encontrados principalmente em pequenas poças como esta da foto. Durante o período de chuvas, elas se conectam aos cursos d’água, permitindo aos peixes se deslocarem pela floresta. 


Com um número suficiente de peixes em mãos, os ictiólogos puderam examinar com cuidado o corpo deles, inclusive o esqueleto de alguns. Quase 20 anos depois daquela primeira descoberta por acaso, os cientistas divulgaram que esses peixes pertencem não apenas a uma nova espécie, mas também a um novo gênero. E, o que é ainda mais fantástico, a uma nova família!

Só para lembrar, as espécies são agrupadas em gêneros, que são agrupados em famílias de acordo com as características de sua anatomia, ou seja, do seu corpo, e do código genético, indicando o parentesco evolutivo entre elas. Descobrir uma nova família de peixes é como conseguir encaixar peças muito importantes em um grande quebra-cabeças.





Os peixinhos coletados estão preservados na coleção científica do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), onde pesquisadores do mundo todo poderão estudar ainda mais detalhes sobre a nova espécie. (foto: de Pinna e colaboradores / Zoological Journal of the Linnean Society, 2017)



A nova espécie ganhou o nome de Tarumania walkerae. O nome do gênero é uma referência ao igarapé Tarumã-mirim, onde a maioria desses peixes foi coletada. O nome específico é uma homenagem à doutora Ilse Walker, por sua descoberta feita por acaso, em 1999. E a família, como se chama? Pelas regras de nomenclatura, o nome da família é sempre baseado no nome de um dos gêneros que a compõem. Neste caso, como o único gênero em questão é Tarumania, a família foi batizada de Tarumanidae.

Se pertinho da cidade existem peixes tão incríveis como a Tarumania, imagine quanta riqueza viva e desconhecida por nós existe nos milhões de quilômetros de rios do Brasil. Cabe a nós conhecê-la, estudá-la e preservá-la.

AGORA É COM VOCÊ, REGISTRE SUA OPINIÃO EXPLICANDO A IMPORTÂNCIA DE CONHECERMOS E ESTUDARMOS VÁRIAS ESPÉCIES DE SERES VIVOS.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

LIÇÃO 16

PEIXE-BOI MAIS VELHO DO MUNDO EM CATIVEIRO MORRE AOS 69 ANOS NA FLÓRIDA

Do UOL, em São Paulo 23/07/2017 16h09




Snooty, reconhecido pelo Guinness Book, o livro dos recordes, como o peixe-boi mais velho do mundo em cativeiro, morreu na manhã deste domingo (23) no aquário onde vivia em Tampa, na Flórida (EUA), desde 1949. O animal completou 69 anos na última sexta-feira (21).

Em um comunicado, funcionários do museu contam que Snooty foi encontrado em uma área subaquática, que só costumava ser acessada em shows. Eles acreditam uma porta do painel de acesso que normalmente fica fechada, foi de alguma forma destrancada e Snooty foi capaz de nadar.

Como todos os anos, o Parker Manatee Aquarium do Museu do Sul da Flórida organizou uma festa de aniversário para Snooty, evento que contou com a presença de centenas de pessoas no sábado, a maioria crianças. Quem compareceu a festa cantou "Parabéns a Você" ao mamífero marítimo e o viram comer uma torta com as cores do arco-íris, feita de frutas e verduras. 

Algumas famílias já consideram uma tradição ir às festas de aniversário de Snooty. Os avós conheceram o peixe-boi quando eram crianças, levados pelos pais, e depois fizeram o mesmo com os filhos. E assim por diante.

Neste ano também marcaram presença na festa três peixes-boi resgatados pelos pesquisadores do aquário após terem sofrido acidentes com embarcações, uma das maiores ameaças para estes animais.



Após a leitura do texto, comente sua opinião: Você acha correto manter um animal preso em cativeiro? Justifique sua resposta.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

LIÇÃO 15


Qual a melhor forma de nos livrarmos do lixo?


Fonte: Ciência Hoje Kids

Qual a melhor forma de nos livrarmos do lixo, já que produzimos tanto?


Isso é possível, por exemplo, se cuidarmos melhor das nossas coisas para que elas durem mais tempo e não virem lixo tão cedo. Também não precisamos comprar coisas que não precisamos de verdade só porque estão na moda. Se cuidarmos bem do que temos e comprarmos menos, teremos menos lixo para jogar fora depois.

Mesmo assim, sempre produziremos algum lixo. Então, fique de olho na melhor forma de descartá-lo.

Nada de jogar lixo na rua! Procure os locais adequados para descartar restos de comida, papéis de bala etc
 (Foto: Wikimedia Commons)



Em casa, se você mora em uma cidade que já tem coleta seletiva, separe os materiais secos – papel, plástico, metal e vidro – para que sejam encaminhados para a reciclagem. Outra opção, caso não haja coleta seletiva, é doar esses materiais para catadores e campanhas de recolhimento.

Mas o que fazer com o lixo que sobrou? “Ele deve ser bem ensacado e deixado no local e horário certos para ser recolhido pela prefeitura da cidade. Depois, deve ser levado para um aterro sanitário, onde será enterrado em local especialmente preparado”, diz Emílio.

Se você não conhece pontos de coleta de materiais recicláveis, pode começar a sua pesquisa pela página da Recicloteca. Outra opção é tentar entrar em contato com a sua prefeitura e pedir informações. Ah! Lembre-se que itens como pilhas e baterias devem ter um descarte diferenciado.



* Nos comentários, coloque sua opinião sobre a importância de descartarmos o lixo corretamente. Quais são os benefícios?


* Após o registro do seu comentário, acesse o link abaixo, onde você participará do jogo da coleta seletiva. Boa sorte!


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

LIÇÃO 14



Olha a serpente no fundo do mar!

Fonte: CHC

Mergulhar e fazer imagens de serpentes-marinhas é um verdadeiro sonho para muitas pessoas que visitam os lugares onde esses animais vivem. (foto: João Paulo Krajewski)


Sim, elas existem e são muito venenosas. Quer saber por quê?



Mar combina com praia, sol, golfinhos, serpentes… Opa, serpentes? Isso mesmo! Apesar de pouco conhecidas pela maioria dos brasileiros, as serpentes marinhas existem. Assim como as que vivem na terra, as marinhas têm o corpo alongado e coberto de escamas, porém mais achatado dos lados, o que as permite nadar de forma eficiente.



Não é de se estranhar que as serpentes marinhas sejam pouco conhecidas por muitos brasileiros, afinal, elas não vivem no nosso país. Aliás, esses animais habitam regiões tropicais dos Oceanos Índico e Pacífico bastante distantes do Brasil.

Esse é o caso de alguns lugares na Austrália, país famoso por abrigar algumas das serpentes mais venenosas do mundo. Algumas serpentes marinhas, inclusive, fazem parte dessa lista. Só para se ter uma ideia, três gotas do veneno da serpente-marinha-comum (Enhydrina schistosa) podem matar até oito pessoas!



Mergulhar e fazer imagens de serpentes-marinhas é um verdadeiro sonho para muitas pessoas que visitam os lugares onde esses animais vivem. (foto: João Paulo Krajewski)




O motivo para tanta potência? Em primeiro lugar, as serpentes marinhas pertencem à família Elapidae, repleta de serpentes muito venenosas, como a coral-verdadeira (Micrurus corallinus), que ocorre em terras brasileiras. Portanto, o veneno das serpentes marinhas é uma herança familiar. Além disso, a maior parte das serpentes marinhas se alimenta de animais ágeis e móveis, como peixes. Por isso, o veneno precisa ter efeito rápido para paralisar a presa e permitir que ela seja pega logo após o ataque.

Com serpentes venenosas nadando por aí, será que as pessoas que moram em lugares onde essas espécies vivem têm coragem de entrar no mar?



Após a leitura do texto, comente sua opinião em relação ao seguinte trecho:


...Aliás, esses animais habitam regiões tropicais dos Oceanos Índico e Pacífico bastante distantes do Brasil... Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

LIÇÃO 13



PARA SALVAR O PLANETA


Mudanças climáticas e outros temas estão sendo discutidos pelos cientistas


Muita gente – incluindo os cientistas! – espera que a ciência possa contribuir para preservar o meio ambiente e possibilitar o desenvolvimento sustentável. Com essa responsabilidade nas mãos, pesquisadores de vários lugares do mundo estão aproveitando a Rio+20 para discutir como ajudar a salvar o planeta.
(Ilustração: Mario Bag)


O ser humano contribui para as mudanças climáticas ao provocar o aquecimento global. 
Isso acontece porque várias atividades humanas, como andar de carro, queimar florestas para produzir alimentos ou colocar uma indústria para funcionar, emitem gases do efeito estufa. Esses gases, como o gás carbônico e o metano, impedem a saída dos raios infravermelhos da atmosfera terrestre, o que provoca o aquecimento do planeta 


Agora, assista ao vídeo que resume um pouco do que foi citado anteriormente e faça um comentário, listando no mínimo 5 fatores que podemos fazer para contribuir com a diminuição deste impacto no ambiente.




quinta-feira, 29 de junho de 2017

LIÇÃO 12


Puxa, que bruxa!

Quem será capaz de matá-la de susto? 


Criação: Ivan Zigg

Faça uma descrição da Bruxa desta história em quadrinhos que você acabou de ler.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

LIÇÃO 11



OBJETOS FALANTES

Você sabia que antigos objetos gregos contam histórias?



Não acredita que existem objetos tagarelas? Pois os arqueólogos garantem. Existem utensílios, como os vasos gregos, que falam de fatos e lendas contadas há milhões de anos. Várias dessas cerâmicas resistiram à ação do tempo e foram encontradas em escavações.


(ilustração: Lula)


Os objetos gregos analisados pelos arqueólogos, que são pesquisadores que estudam artefatos antigos, eram decorados com pinturas. É assim que vasos, pratos e outros utilitários dão conta da História. Neles, podemos ver figuras de animais, cenas do dia a dia e até batalhas mitológicas, com direito a heróis, deuses e profetas, que sempre encantaram o imaginário da humanidade. Por meio desses objetos, os cientistas descobriram, entre outras evidencias, como viviam e pensavam as pessoas daquela época.

Como esses objetos resistiram tanto tempo? Segundo os arqueólogos, porque as cerâmicas gregas, como os vasos, eram feitas com uma técnica especial. Primeiro, a argila era preparada. Depois, partes dos vasos, como alças e bases, eram moldadas separadamente, unidas com argila liquida e pintadas. Só depois de todo esse processo, eram levados ao fogo para a secagem.


Vasos contam histórias como a da cidade de Troia. (foto: Sebastià Giralt / Flickr / CC BY-NC-SA )



A batalha de Troia, onde atuou o herói Aquiles – tema de grandes produções para o cinema –, por exemplo, foi contada por pinturas em vasos encontrados há cerca de 500 anos, que mostram os personagens e as cenas da guerra entre Troia e Esparta.

Muitos cientistas não acreditavam que a cidade de Troia tivesse realmente existido – achavam que era fruto da imaginação de seu autor, o grande poeta Homero, que teria vivido na Grécia pelo menos oito séculos antes da nossa era. Porém, ruínas da antiga cidade e seus tesouros foram encontrados por um arqueólogo alemão chamado Henrich Schliemann.

Em escavações feitas no séculos 17, nove cidades foram descobertas, uma em cima da outra. Troia, que fez história, era a sétima sobreposta. Os heróis de Troia e outros mitos que ouvimos desde sempre, além das cenas da vida real grega, são contados pelas cerâmicas encontradas – tesouros da humanidade escondidos no fundo da terra.

(Esta é uma reedição do texto publicado na CHC 205)


Agora é com você!

Após a leitura do texto acima, explique com suas palavras, a escolha do título "OBJETOS FALANTES".  


sexta-feira, 9 de junho de 2017

LIÇÃO 10


Brasileirinha

Conheça o pau-brasil: árvore símbolo do país



Em abril existem duas datas importantes para alguns brasileiros: o dia 21, morte de Tiradentes – que lutou pela independência do Brasil -, considerado herói nacional; e o dia 22 – que foi quando o primeiro europeu pisou em terras brasileiras. E que tal falar um pouco de uma espécie, que hoje é muito rara, mas que era encontrada aos montes há séculos, quando acontecerem esses fatos: o pau-brasil!


O pau-brasil, árvore símbolo do nosso país, é hoje uma espécie muito rara. (foto: Oliveira. W. C.)


Você sabia que essa árvore é protegida por lei e não pode mais ser cortada das florestas? 


Ela é símbolo do Brasil, tem valor histórico e um dia todinho só para ela, 03 de maio, Dia Nacional do Pau-brasil. No período de colonização, quando o território brasileiro era de Portugal, é possível que a grande exploração e a importância econômica dessa espécie tenham gerado a mudança do nome do nosso país de: “Terra de Santa Cruz”, dado pelos portugueses no século 16, para “Brasil”.



Colorido e explorado
Os europeus utilizavam inicialmente a madeira desta árvore para extrair um corante vermelho usado por eles para tingir tecidos. A madeira passou, então, a ser utilizada também para fabricar arcos de violinos, pois era considerada a melhor entre todas as outras madeiras para este fim. Por isso, as populações naturais de pau-brasil, que eram encontradas na floresta atlântica, foram fortemente exploradas, ao mesmo tempo em que a própria floresta era devastada, ocupada e ameaçada.

A floresta atlântica que originalmente se estendia do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, por causa da grande exploração, hoje está reduzida a menos de 16% da sua cobertura original e só podemos encontrá-la em pequenos fragmentos. Ainda assim, ela abriga muitas espécies de plantas e de animais, muitas só encontradas nesta floresta. Ainda hoje, mesmo com grande parte da mata destruída, ela ainda é considerada, proporcionalmente, a mais rica em variedade de bichos e plantas do planeta.



Brasileirinha em flor


Paubrasilia echinata (até bem pouco tempo chamada de Caesalpinia echinata) é o nome científico do pau-brasil, que é uma leguminosa nativa da floresta atlântica e que está ameaçada de extinção, incluída na Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. A árvore pode chegar a até 30 metros de altura, tem seu tronco e galhos de cor acinzentada e com espinhos. As flores apresentam cinco pétalas, quatro totalmente amarelas e uma que é amarela com uma mancha vermelha no centro. Essa pétala diferente é chamada de “estandarte”, por chamar a atenção das abelhas, que são seus polinizadores. Ela funciona como um guia visual para as abelhas encontrarem o néctar ao visitarem as flores do pau-brasil.


Flor de pau-brasil. (foto: Oliveira. W. C.)



Os frutos são vagens verdes que quando estão maduras se tornam secas e marrons. Esse tipo de fruto é chamado de legume, que é um fruto bem comum na família do pau-brasil. No pau-brasil há espinhos até nas vagens, que alguns autores já compararam com ouriços.

Atualmente, o pau-brasil é muito encontrado em áreas urbanas (praças, parques e avenidas) e dessa forma podem contribuir para a movimentação dos polinizadores entre espaços verdes urbanos e áreas naturais de floresta atlântica próximas desses espaços. Assim, dizemos que suas árvores plantadas nesses locais podem ajudar para a conservação “ex situ” que para a ciência quer dizer “fora do seu lugar de origem”. Mesmo assim, a espécie continua interagindo com o meio ambiente e cumprindo seu papel na natureza.

terça-feira, 30 de maio de 2017

LIÇÃO 9



DIVINÓPOLIS COMEMORA 105 ANOS NESSA SEMANA

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HISTÓRIA


A povoação que deu origem ao município surgiu há cerca de duzentos anos. Os primeiros colonizadores, fugindo a perseguição política, esconderam-se no sertão de Itapecerica, liderados por Manoel Fernandes de Miranda, apelidado Candidés, porque a região era habitada pelos índios desta etnia. 



Beneficiados, em 1710, por uma anistia real, imediatamente se organizaram para viver no local. A primeira capela, consagrada ao Divino Espirito Santo e São Francisco de Paula, foi erigida em 1767 e o arraial tomou grande impulso quando foi construída a linha férrea até a cidade de Oliveira. Cerca de um ano depois realizou-se o ato de inauguração da estação ferroviária, que recebeu o nome de Henrique Galvão, um dos construtores da estrada.

Em nossos estudos de ciências sociais, estamos vivenciando diversas descobertas históricas...

Agora pense em um objeto ou lugar histórico que represente Divinópolis. 

Escreva nos comentários o que veio em sua memória e justifique o motivo deste objeto ou lugar, representar nossa cidade.



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PARABÉNS DIVINÓPOLIS!

quinta-feira, 25 de maio de 2017

LIÇÃO 8

LIVRO: BRUXINHA E AS MALDADES DA SORUMBÁTICA
AUTORA: EVA FURNARI
EDITORA: EDITORA ÁTICA

Vamos retomar um pouco essa história que deixou nossa roda em um grande suspense...


Bruxinha e Baixinho vivem com as tias num casarão.
É a noite da maldade, a mais temida do ano. E eles não sabem como evitar que a bruxa Sorumbática transforme suas tias em geleia.


Sabem apenas que a solução está nas charadas propostas por Sorumbática, mas o tempo está se esgotando.

A lição de hoje é fazer com que vocês descrevam detalhadamente, a imagem que está na capa desse livro. 

Esta descrição não poderá ser feita em forma de lista.


DESCREVENDO A CAPA DO LIVRO




quinta-feira, 18 de maio de 2017

LIÇÃO 7


A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA



Chimpanzés, gorilas e orangotangos são os parentes evolutivos mais próximos da espécie humana.
De início, formavam a família dos pongídeos, mas, atualmente, fazem parte da família dos hominídeos, com a espécie humana.


Assista ao vídeo abaixo, que representa uma animação resumida sobre a evolução humana. 




Comente  o que você entendeu sobre a evolução da nossa espécie.


quinta-feira, 27 de abril de 2017

LIÇÃO 6

SEMANA CRESCER LITERÁRIA



A Literatura é uma forma de arte. As representações artísticas tiveram início quando os seres humanos registraram desenhos e escritas rupestres nas paredes das cavernas para criar representações do mundo e da própria vida. Desde então, foram surgindo muitas manifestações artísticas a fim de construir os mundos real e ficcional, registrar e representar nossa cultura e nossa história.

Vivenciamos valiosos momentos na Crescer Literária, várias apresentações, aprendizados, cultura,  e agora quero que vocês reflitam sobre as diferentes formas de artes que são encontradas em nossa sociedade.

  • O que é considerado arte para você?

Após esta reflexão, liste nos comentários 5 tipos de artes diferentes. 

Até a próxima lição e tenham um ótimo final de semana!
Beijos...
Bruna Coelho.


quinta-feira, 6 de abril de 2017

LIÇÃO 5


OFICINA CULINÁRIA 
PÃO DOS SONHOS




O Domingo de Páscoa é uma data muito importante do nosso calendário. Em nossa sociedade essa data está muito vinculada ao consumo, como tantas outras datas comemorativas. Com o objetivo de fazer “renascer sonhos” e promover o espírito de doação entre as crianças, a turma do 2º ano participará da oficina de culinária “PÃO DOS SONHOS”.

O objetivo dessa atividade é promover o ato de compartilhar, o doar, a amizade e o espírito de fraternidade entre as pessoas. A atividade será realizada na escola, o PÃO DOS SONHOS será feito em conjunto e apreciado por todos os envolvidos.



O ato de compartilhar é uma competência que a criança aprende socialmente, nesse sentido, é importante incentivar esse valor, além da doação e do repartir.


Exercitando esses valores conseguimos passar o real significado da Páscoa e mostrar na prática como exercê-los, contribuindo para a formação de jovens e adultos mais preocupados com a vida em sociedade.


Nossa oficina culinária será nessa segunda-feira, dia 12/04/2017.  

Sendo assim, eu gostaria de saber: quais ingredientes vocês acham que fazem parte da receita do "PÃO DOS SONHOS"?

USEM A CRIATIVIDADE TURMINHA!
 VAMOS LÁ, CAPRICHEM NA ESCOLHA DOS INGREDIENTES!

BEIJOS...
BRUNA



quinta-feira, 30 de março de 2017

LIÇÃO 4 CRESCER LITERÁRIA 2017


DESMISTIFICANDO AS BRUXAS
HOMENAGEM À ESCRITORA EVA FURNARI


Os alunos do 2º ano estão vivenciando o encantamento da poesia e diversas obras da escritora homenageada EVA FURNARI, para aprimorar as apresentações da turma, na Crescer Literária 2017.


Já começamos os preparativos e estamos embalados conhecendo a biografia da autora, cantando música, além de já colocarem em prática o lado artista de cada um com os seus belos desenhos para o cordel.


Como o nosso tema é ”DESMISTIFICANDO AS BRUXAS”, e todos vocês sabem o que é descrição, a lição que preparei para hoje é bem simples.

Após assistirem ao vídeo, clicando no link, vocês vão descrever a “Bruxinha Carmelita”, personagem da nossa música de abertura.


Caprichem nas descrições!

Beijos,
Bruna Coelho.

quinta-feira, 2 de março de 2017

LIÇÃO 3


Em nossas aulas de Ciências Naturais, já conseguimos observar várias características entre os seres vivos. 

Apesar de existir uma grande variedade de seres vivos, em infinitas formas, algumas características específicas diferem-nos de um grão de areia, um copo com água ou uma rocha, entre outros.

Em nossa aula de laboratório, os alunos discutiram sobre a diferença de um ser vertebrado e invertebrado. Após essa discussão, todos foram convidados para que em grupo, analisassem uma minhoca para então, comentarem sobre a mesma.



Vejam algumas fotos desse momento de grandes aprendizagens.































Assista ao vídeo abaixo e relate nos comentários os aspectos importantes destacados em nossa última aula .O que aprendemos sobre vertebrados e invertebrados?


Você pode fazer um comentário de acordo com as informações do vídeo e também com os conhecimentos adquiridos em nossa aula.